PARABÉNS A TODOS OS VENCEDORES
DA 5.ª EDIÇÃO DO PRÉMIO JORNALISMO
DE EXCELÊNCIA VICENTE JORGE SILVA.
Histórias inspiradoras que celebram o jornalismo e o jornalista.
«Mitra, o depósito dos miseráveis», trabalho publicado no jornal Expresso e assinado por Raquel Moleiro, Joana Pereira Bastos, Tiago Miranda e Rúben Tiago Pereira, é o vencedor da 5.ª edição do Prémio Jornalismo de Excelência Vicente Jorge Silva, atribuído pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM), em parceria com o Clube de Jornalistas.
«Sustentada por uma investigação exemplar, esta reportagem reconstitui o universo de uma época e a forma de como o Estado Novo tratava os mais desfavorecidos. Um trabalho que, conjugando rigor, sensibilidade e precisão narrativa, nos reconcilia com o melhor jornalismo, aquele que devolve clareza à memória coletiva. Neste caso, tocando mesmo a emoção.» Foi assim que o júri do Prémio, presidido por Nicolau Santos, justificou a atribuição do galardão.
Salientando a grande qualidade dos trabalhados apresentados a concurso, o júri decidiu ainda atribuir duas menções honrosas: ao trabalho de investigação «O Camaleão» (jornal Expresso), de Cristina Margato e José Pedro Castanheira, classificado como «surpreendente» e «profusamente documentado», e a reportagem «Anatomia de uma detenção pela PSP» (jornal Público), de Joana Gorjão Henriques, Joana Bourgard e José Carvalheiro, «trabalho que se distingue pelo apuro com que domina as novas técnicas jornalísticas, ferramentas que permitem levar mais longe a reconstituição minuciosa dos acontecimentos».
O Prémio Jornalismo de Excelência Vicente Jorge Silva da INCM visa distinguir trabalhos que reforcem os diferentes estilos da imprensa escrita e que contribuam para uma sociedade mais informada, atribuindo ao vencedor uma bolsa de investigação jornalística no valor de 5000 euros.
Nesta edição, foram submetidos a concurso 43 trabalhos dos mais variados géneros (reportagem, análise, investigação), assinados por 63 jornalistas de mais de duas dezenas de órgãos de comunicação social.
De acordo com o Conselho de Administração da INCM, «é inequívoco o contributo cultural e social que o jornalismo presta à sociedade, algo que pretendemos valorizar com este prémio, que nos permite também homenagear uma figura incontornável do jornalismo em Portugal e reconhecer o legado que nos deixou a todos como cidadãos».