PARABÉNS A TODOS OS VENCEDORES
DA 3.ª EDIÇÃO DO PRÉMIO JORNALISMO
DE EXCELÊNCIA VICENTE JORGE SILVA.

Histórias inspiradoras que celebram o jornalismo e o jornalista.

O braço-armado do Chega, trabalho de investigação assinado pelo jornalista Miguel Carvalho e publicado na revista Visão, é o grande vencedor da 3.ª edição do Prémio Jornalismo de Excelência Vicente Jorge Silva, atribuído pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM), em parceria com o Clube de Jornalistas.

O júri do Prémio decidiu distinguir, por unanimidade, o texto de Miguel Carvalho, publicado na Visão, por se tratar de «um trabalho de investigação sério e rigoroso, exemplarmente bem estruturado, com uma atualidade e pertinência prementes e um lado precursor inequívoco».

O jornalista Miguel Carvalho nasceu no Porto a 25 de novembro de 1970 e cursou Radiojornalismo no Centro de Formação de Jornalistas do Porto. Trabalhou no Diário de Notícias (1989-1997), no semanário O Independente (1997-1999) e na revista Visão (1999-2023). Venceu o Prémio Orlando Gonçalves (Jornalismo), em 2008 e 2020, o Grande Prémio Gazeta, do Clube dos Jornalistas (2009), e o Prémio Gazeta de Imprensa (2022). Publicou sete livros. Os últimos dois – Quando Portugal Ardeu (Oficina do Livro, 2017), sobre a rede bombista de extrema-direita do pós-revolução, e Amália – Ditadura e Revolução, a História Secreta (Dom Quixote, 2020) – somam já 11 edições. Desde 2020, tem dedicado grande parte dos seus trabalhos à cobertura e investigação do radicalismo de direita em Portugal.

Salientando a grande qualidade dos trabalhados apresentados a concurso, o júri decidiu ainda atribuir duas menções honrosas: à reportagem Quando a velhice é um quarto escuro, de Ana Tulha e Pedro Alexandre Correia, publicada na Notícias Magazine, e ao trabalho de investigação Pegada Digital, de Inês Rocha, da Rádio Renascença (online).

Em relação ao trabalho de Ana Tulha e Pedro Alexandre Correia, o júri disse tratar-se de «um retrato vivo e chocante de um tema transversal à sociedade, cuja construção narrativa consegue mostrar a crueza da realidade, com rasgos de poesia». Já quanto ao trabalho de Inês Rocha, o júri referiu tratar-se de «um trabalho completo e de uma investigação baseada numa cuidadosa e criteriosa pesquisa, amplamente documentada, que põe em debate o tema em diferentes perspetivas».

De acordo com o Conselho de Administração da INCM, «é inequívoco o contributo cultural e social que o jornalismo presta à sociedade, algo que pretendemos valorizar com este prémio, que nos permite também homenagear uma figura incontornável do jornalismo em Portugal e reconhecer o legado que nos deixou a todos como cidadãos».